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Metapelho

Metapelho was presented in two moments at Avenida da Liberdade nº211, in 2008.

The project follows a reflection on the interdependence of discourses in art and the consequent legitimation of any work/action through a discourse of a more, or less institutionalizing character.

Discourses are, therefore, ubiquitous and produced by the various actors of their institution (artists, commissioners, critics, institutions, museums, academies), presenting different functionalities (decryption, contextualization, hermeticism, historicism, information) and appearing through various formats ( printed material, literature, conference, live speech, indirect speech).

The work exists at the same time as its corresponding discourses, but it does not “materially” share the same physical space (exhibitions, collections, conferences, press, literature, catalogues).

MOMENT I (The cacophony)

At first, the situation of live discourse is explored, the here and now: nine producers of contemporary discourse, in nine different rooms, simultaneously present different discourses on the work that is taking place at that exact moment: live art. At the same time, each room has a different catering, creating a mobile for public circulation.

The vernissage is an appropriate object, bringing together the physical space of the action, the catering, the public that circulates and communicates, and the speakers of the speeches produced live. Approximate duration of 1 hour.

Guest speakers: Gonçalo Pena; José de Miranda Justo; Celso Martins; Filipa Oliveira; Pedro Proença; Pedro Oliveira; D. Sebastian; Miguel Borges; Jorge Martins Rosa; António Sousa.

MOMENT II
(The lethargy)

The second moment, the deferred speech.
Piles of sheets are spread throughout the rooms, whose contents are constructed from cut-ups and discursive transcriptions that formally refer to the common room sheet.

 

PT

Metapelho foi apresentado em dois momentos na Avenida da Liberdade nº211, em 2008.

O projecto segue uma reflexão sobre a inter-dependência dos discursos na arte e consequente legitimação de qualquer obra/acção por intermédio de um discurso de carácter mais, ou, menos institucionalizante.
Os discursos são, assim, omnipresentes e produzidos pelos diversos actores da sua instituição (artistas, comissários, críticos, instituições, museus, academias), apresentando diferentes funcionalidades (desencriptação, contextualização, hermetismo, historicismo, informação) e surgindo através de vários formatos (material impresso, literatura, conferência, discurso em directo, discurso indirecto).

A obra existe no mesmo tempo que os seus discursos correspondentes, mas não partilham “materialmente” o mesmo espaço físico (exposições, acervos, conferências, imprensa, literatura, catálogos).

MOMENTO I (A cacófonia)

No primeiro momento, é explorada a situação de discurso em directo, o aqui e agora: nove produtores de discurso contemporâneo, em nove salas diferentes, apresentam em simultâneo distintos discursos sobre a obra que se passa nesse exacto momento: a arte em directo. Ao mesmo tempo, cada sala dispõe de um catering diferente criando um móbil para uma circulação do público.

A vernissage é objecto apropriado, reunindo o espaço físico da acção, o cattering, o público que circula e comunica, e os oradores dos discursos produzidos em directo. Duração aproximada de 1 hora.

Oradores convidados: Gonçalo Pena; José de Miranda Justo; Celso Martins; Filipa Oliveira; Pedro Proença; Pedro Oliveira; D. Sebastião; Miguel Borges; Jorge Martins Rosa; António Sousa.

MOMENTO II
(A letargia)

O segundo momento, o discurso em diferido, tem a duração de 3 dias, Pelas salas estendem-se amontoados de folhas, cujos conteúdos são construídos a partir de cut-ups e transcrições discursivas que remetem formalmente para a comum folha de sala.


METAPELHO